segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

SE JÁ SOFRI PRECONCEITO NO TRABALHO?

Há algum tempo atrás (cerca de oito meses) fui participar de uma entrevista para uma promoção em minha empresa cuja já trabalhava há um ano e onze meses. Essa promoção foi muito desejada, pois eu vinha me preparando antes mesmo de me tornar funcionário dessa multinacional. Eu estudava todos os dias para quando chegasse esse momento. Enquanto meus amigos iam para confraternização ou academia, eu ia para o quarto estudar. Me preparei mesmo... Eu tinha certeza de que a vaga seria minha, pois já participava de treinamentos na empresa, meus colegas de trabalho, meus supervisores e até mesmo colaboradores de outros departamento já tinha como certo essa minha promoção. Então chegou o grande dia, era uma Sexta Feira 12 de Julho de 2013, e estava agendado para ás 10:h mas cheguei ás 9:h, e fui atendido cerca de 20 minutos depois pelo Superintendente de Subsea Srº (nunca vou esquecer esse nome)que logo indagou: Vamos acabar logo com isso! Eu estava muito entusiasmado e não percebi o tom que se agravaria mais tarde. Ao chegar em sua sala me sentei e ele a minha frente em silêncio olhando para mim por alguns segundos (que pareciam minutos), depois pediu para que eu falace porque eu queria essa vaga. Disse a ele que antes mesmo de me tornar funcionário da empresa já vinha treinando.... (nesse momento fui interrompido pelo entrevistador que completou dizendo: Você era da Hotelaria! Como se isso tivesse sido ruim para mim). Confirmei e completei dizendo que mesmo sendo da Hotelaria fui autorizado a treinar pois consegui mostrar interesse e capacidade aos supervisores. Então ele parou de tentar ser cordial e foi direto ao ponto. Disse que jamais pensou em promover alguém como eu, que só estava ali porque a Gerente da unidade pediu para ele me avaliar. Me perguntou quanto ganha um "Subsea" (Nome dado a função que desejava), disse que nunca tinha me informado sobre o salário de um Subsea, e que não estava buscando apenas salário. Ele me interrompeu novamente e disse o seguinte: -Minha mulher estudou a vida toda para se tornar uma Advogada e não ganha um salário de Subsea, porque você merece se não estudou? Disse a ele que eu tinha nível técnico então ele disse que para ele eu não tinha nada! Continuei dizendo que com a Ascenção profissional é comum agente continuar a estudar e esse é meu objetivo. Dessa vez, ouvi que a Empresa em que eu colaborei por quase dois anos, me dedicando aos estudos, participando de todos os procedimentos, sendo proativo e colocando todos os meus sonhos nela, NÃO ERA INSTITUIÇÃO DE CARIDADE. Isso mesmo, ele disse o seguinte. -aqui não é uma instituição de caridade. Após esse comentário maldoso ele continuou falando por mais algum tempo. Disse ele -Você é só um homem de área você tem que dar muitos passos aqui na Empresa, olhe esse currículo ( me mostrou um CV de uma engenheira), agora olhe o seu! Você acha justo eu te dar essa vaga ao invés de dar a ela? Seria injusto se eu desse para alguém com um currículo igual ao seu. Ele me fez algumas perguntas técnicas e respondi como se deveria responder, acertei todas, e ele justificou o meu despreparo dizendo que eu gaguejei. Por fim ele disse para eu não ter esperança porque ele tem a intenção de mudar a cara do departamento e que eu deveria buscar oportunidades em outro departamento. Fui embora e no mesmo dia relatei tudo isso a pessoa que me indicou a vaga. A mesma pediu para eu desconsiderar. Sempre fui discreto na minha busca por um lugar ao Sol, nunca tentei "passar por cima de ninguém" e todas as minhas oportunidades procurei através do preparo, sempre que me direcionei para algum cargo, me preparava para o tal e depois solicitava uma avaliação ao departamento, sem precisar me tornar amigo ou serviçal do supervisor para que ele me desse a vaga espontaneamente. Essa foi a minha experiência com o preconceito. Qual foi a sua?

sábado, 15 de junho de 2013

Ninguém é Substituível

NINGUÉM É SUBSTITUÍVEL !!! Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível"! A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido: - Alguma pergunta? - Tenho sim. E Beethoven? - Como? - o encara o diretor confuso. - O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven? Silêncio... O funcionário fala então: - Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Etc.?.. O rapaz fez uma pausa e continuou: - Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'? Nova pausa e prosseguiu: - Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO, se PICASSO ERA INSTÁVEL, CAYMMI PREGUIÇOSO, KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO... O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto. Divagando o assunto, o rapaz continuava. - Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de 'técnico de futebol', que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos. Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo pensativo. E voltou a dizer nesses termos: Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados... Apenas peças.. E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:...NINGUÉM...Pois nosso Zaca é insubstituível." - concluiu, o rapaz e o silêncio foi total. Conclusão: PORTANTO NUNCA ESQUEÇA: VOCÊ É UM TALENTO ÚNICO! COM TODA CERTEZA NINGUÉM TE SUBSTITUIRÁ! "Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso." "NO MUNDO SEMPRE EXISTIRÃO PESSOAS QUE VÃO TE AMAR PELO QUE VOCÊ É... E OUTRAS.. QUE VÃO TE ODIAR PELO MESMO MOTIVO... ACOSTUME-SE A ISSO... COM MUITA PAZ DE ESPÍRITO..." É bom para refletir e se valorizar! Boa sorte... INSUBSTITUÍVEL!!!!!